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Roberta, cadê o batom?

20 de Julho, 2020

Minha mãe tinha uma penteadeira estilo anos 80: com o espelho na frente e uma banqueta centralizada, sabe? Cor de madeira, o modelo era mais quadradinho, não em arabescos - pois não combinaria nada com a minha sempre moderna mami.

Eu vivia olhando aquela penteadeira: tinha um recipiente redondo, azul, com tampa transparente, que era um talco. E o óculos dela, com laterais em tons de um discreto roxo, também estava sempre por ali. Uma vez, coloquei esses óculos, me olhei e disse: “pareço uma diretora”.

Um certo dia, minha mãe disse: “senta aqui”. Nesse dia, ela me ensinou a usar tônico e creme hidratante - eu devia ter uns 9 anos. Lembro da idade porque pouco tempo depois viemos para Santa Cruz, e a penteadeira por lá ficou.

Lembro que eram produtos do O Boticário, misturados aos produtos da Loja Waechter e do perfume Anais Anais. O tônico era de um verde bem fresh, e, se eu fechar os olhos, sou capaz de lembrar até do cheiro.

Deve ter sido no mesmo dia que minha mãe me ensinou a usar batom.
O batom, o cuidado com o rosto, o cuidado comigo, fez parte desses pequenos códigos que foram alimentados na infância.

Mãe, hoje eu entendo. Não era o cuidado com a saúde do rosto, era de me colocar assim para a vida: com capricho, com auto cuidado, com vivacidade. Até hoje, quando chego na casa dela aos domingos, e não estou a fim de me maquiar, coloco batom só por causa dela, porque se ela me vê sem batom, ela já diz: “Roberta, e o batom?”

Por que eu estou te contando isso?
Cada tipo de pessoa tem uma narrativa, uma forma de ver a vida. Se você gostou dessa história, é porque estamos agarradas nesses mesmos valores.
Se eu bem te conheço, você está com o coração cheio, pensando nas coisas que aconteceu contigo e fazendo mil conexões de como está sua vida hoje. Como eu sei disso? Porque eu estou fazendo o mesmo aqui.

A persona certa tem muito da gente. E quando conhecemos para quem falamos, estamos prontos para produzir o melhor conteúdo para ela.

Não diga que você precisa fazer “posts”, pense que você precisa se conectar com as pessoas que estão ávidas por conhecerem um profissional em que elas possam confiar.

O conteúdo que torna isso real.

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