Ele é o fundador da easytaxi - empresa que foi avaliada em R$ 1bilhão. Já foi vendida por um valor não revelado. E, recentemente, comprada pelo Cabify por R$ 600 milhões.
Esse mineiro aí é um cara que tenho estudado nos últimos meses e que estava presente no vtexday - uma palestra muito esperada por mim.
Com uma linguagem técnica misturada à ânsia sonhadora de todo empreendedor, Tallis deu uma aula de gestão.
Tenho acompanhado o tallisgomes pela forma raiz que fala de negócios - e isso tem me inspirado para ser uma mentora mais assertiva e cirúrgica. Do tipo, vamos parar de achar e vamos direto ao ponto?
Sem meias-palavras, Tallis dá o soco no peito necessário para te sacudir sem te fazer cair. Aquele soco que impacta, faz refletir e te bota em ação rapidamente. Porque se tu levar mais um, tu cai!
Contando a história do @easytaxi - ele lembrou que desenvolveu um app quando os primeiros smartphones chegaram. Ou seja, para a sua empresa dar certo, ele precisou estimular o uso de celular pelos taxistas. E por que eles comprariam celulares? Eles não precisavam. Até o dia que ele descobriu que os taxistas viam vídeos dentro dos carros. Então ele foi conquistando os taxistas dizendo que poderiam ver seus vídeos através do celular. E nesse mesmo celular, já rodava uma versão bastante preliminar da Easy.
Assim começou o uso de celular pelos taxistas para DEPOIS a empresa dele começar a funcionar.
Isso me faz pensar duas coisas:
- Lembremos que problemas andam em bandos - ex: quero por um quadro na parede - mas preciso ter martelo, régua, prego...(nos meus estudos de startups com a @startseoficial falamos mto disso) - ou seja - o que tem ao redor da necessidade do teu cliente? O que tem no entorno? Estuda isso.
- qual será o celular do teu negócio?
O que será que precisa acontecer antes (antes do teu produto talvez) para dar o clique no teu cliente?
O que tu precisa fazer para estimular o clique, ajudando teu marketing e encontrando uma estratégia comercial bem mais interessante pro teu produto/ serviço?
De todas as coisas, Tallis e eu concordamos em absoluto: não existe gestão sem análise de dados e criatividade.